Erick Couto - Finanças do Reino
O endividamento Segue em Alta no Brasil. Nos últimos 12 meses, o endividamento das famílias brasileiras manteve-se em níveis elevados. Segundo dados do Banco Central do Brasil, em abril de 2025, o endividamento das famílias atingiu o patamar de 48,9% da renda, representando alta de 1,2 ponto percentual na comparação anual. O comprometimento da renda com dívidas chegou a 27,3% em janeiro deste ano, índice considerado um dos mais altos do período recente.
Além disso, pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que, em abril de 2025, 77,6% das famílias estavam endividadas, mantendo uma tendência de crescimento pelo terceiro mês consecutivo. O cenário é agravado apesar de programas de renegociação, como o Desenrola Brasil, que somou mais de R$53 bilhões em dívidas renegociadas ao longo do período. Mesmo diante das iniciativas, milhões de brasileiros permanecem em situação delicada, evidenciando a dimensão coletiva do problema.
Cristãos
A questão do endividamento atinge de forma expressiva a população cristã brasileira. De acordo com levantamentos recentes do Serasa, cerca de 72 milhões de brasileiros estão endividados, número que abrange uma parcela significativa de cristãos. Diversos líderes e especialistas em finanças com princípios cristãos vêm alertando sobre os reflexos espirituais e sociais desse quadro. Para muitos, a dificuldade para quitar dívidas compromete não apenas o orçamento familiar, mas também a liberdade, o equilíbrio emocional e a capacidade de exercer valores bíblicos como generosidade e solidariedade.
A orientação bíblica propõe cautela no trato com empréstimos e faixas de consumo, destacando que o endividamento excessivo ameaça a autonomia e a qualidade da vida espiritual.
Reflexão e Prática
Frente a esse contexto, iniciativas que unem educação financeira e princípios cristãos ganham destaque. A imersão promovida por Erick Couto, especialista em Finanças com Princípios do Reino, propõe não apenas técnicas de controle financeiro, mas uma reflexão ampla sobre o papel do empreendedor e do cidadão diante das finanças.
Segundo Couto, a proposta da imersão vai além do convencional por discutir valores, virtudes e responsabilidade social do indivíduo. “A imersão trata de como não perder valores financeiros, mas também de não perder valores morais e espirituais ao empreender”, resume Couto em seu depoimento. No curso, são oferecidas ferramentas para que cada participante, especialmente aqueles com princípios cristãos, possa enfrentar o ciclo do endividamento sem abrir mão de aspectos éticos e comunitários.
Entre os temas abordados, estão o Diagnóstico e gestão de dívidas familiares, Práticas concretas para renegociação e controle de gastos, Reflexão sobre consumo consciente à luz de princípios bíblicos e Equilíbrio entre prosperidade material e integridade moral.
Desafios e Perspectivas
O endividamento elevado permanece como um desafio estrutural no Brasil, exigindo respostas que vão além de soluções imediatas e programas de renegociação. A combinação entre educação financeira tradicional e discussões sobre valores – como preconiza a imersão de Erick Couto – tem se mostrado caminho relevante para que famílias e comunidades, incluindo a população cristã, enfrentem o problema de forma mais sustentável e integral.
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